? As pessoas ligadas à área usavam o cavalo crioulo para o trabalho nas estâncias e de repente se viu um animal altamente qualificado para o esporte e o lazer. Com isso houve novos investidores ? lembrou.
O novo presidente, Roberto Davis Júnior, mostrou em números o crescimento dos cavalos crioulos nos últimos 10 anos.
? O faturamento em remates, em 1999, era da ordem de R$ 9 milhões. Hoje supera os R$ 75 milhões ? diz o novo dirigente da ABCCC.
Cerca de 85% dos cavalos crioulos do país estão no Rio Grande do Sul. A meta da nova gestão é mudar esse quadro.
? O objetivo é expandir a raça pelo Brasil. O cavalo crioulo já tem presença forte na Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, mas a nossa meta essencial é o mercado interno, mostrá-lo ao Brasil ? conta Davis.
A ABCCC foi fundada em 1932 e tem 2,5 mil sócios. O total de criadores chega a 12 mil, com 220 mil exemplares da raça registrados.