Oito amostras foram analisadas e em cinco delas foram encontrados o produto químico. Destas cinco, duas apresentavam a substância abaixo do limite e três foram cultivadas com agrotóxico impróprio.
Além disso, em uma das amostras foi observada a presença de resíduos de mais de um tipo de pesticida, o que, de acordo com a Proteste, é preocupante porque não existem evidências científicas sobre as interações entre os agroquímicos.
Pesquisa
As frutas foram compradas em mercados variados da cidade de São Paulo (SP), juntamente com amostras de pimentão, pimentão orgânico, couve, couve orgânica, alface e alface orgânica. Os outros itens também foram submetidos à análise que verificou 294 tipos diferentes de pesticidas. O resultado mostra que do total de itens estudados, 40% estava contaminado, inclusive algumas amostras orgânicas ? que se diferenciam por serem cultivadas sem uso de adubos químicos ou agrotóxicos.
Na uva, couve e pimentão foram encontrados índices maiores de contaminação do que na alface. Porém, diferente do teste similar realizado em 2008 também pela Proteste, esse ano não foram encontrados vestígios de DDT, BHC e nenhuma das outras substâncias cancerígenas proibidas pela legislação brasileira.