Associação lança campanha para incrementar consumo de milho

Segundo a Abimilho, média de consumo per capita no Brasil é muito aquém da registrada por outros países de condições sócio-econômicas similaresA Associação Brasileira da Indústria do Milho (Abimilho), entidade que representa as principais empresas de processamento do cereal no país, está lançando uma campanha de divulgação, em todo o território nacional, para estimular o consumo de milho.

– Nosso objetivo é demonstrar para o consumidor as propriedades nutricionais do milho, um produto nobre, de largas aplicações, mas cujo consumo ainda é relativamente acanhado – diz Nelson Kowalski, presidente da Abimilho.

Segundo a entidade, o espaço para o crescimento é enorme, considerando-se a média de consumo per capita no Brasil, em torno dos 18 quilos por habitante ao ano. Trata-se de uma média muito aquém da registrada por outros países de condições sócio-econômicas similares às do Brasil, como o México, por exemplo, cujo consumo per capita é de 63 quilos por habitante ao ano. Já o consumo de flocos de milho, contidos nos chamados cereais matinais, chega aos 5,8 quilos per capita nos Estados Unidos, enquanto o índice brasileiro não ultrapassa os cem gramas por habitante.

O milho é um cereal extremamente versátil. Do fubá ao papel, do cereal matinal ao remédio, o milho e seus derivados são utilizados em mais de 150 produtos de diferentes setores. É empregado pelas indústrias têxtil, de processamento de papéis e papelões, medicamentos, cosméticos, couro, resinas e diversos outros.

É na indústria da alimentação, entretanto, que o milho se destaca. Principal insumo da avicultura e suinocultura, também é usado na criação de bovinos e peixes. Sua mais nobre utilização, porém, é na alimentação humana. Milho verde, snacks, pamonha, creme de milho, canjica, pipoca, canjiquinha, pães, bolos, biscoitos e cuscuz são algumas das delícias derivadas do milho, que ainda é importante componente na fabricação de cerveja.

– Com a campanha, pretendemos aumentar e difundir o consumo de derivados de milho, um produto competitivo em termos de custo, rico em termos nutricionais e que tanto agrada o paladar dos brasileiros – diz o presidente da entidade, Nelson Kowalski.