No terceiro trimestre deste ano, o IBC-Br somou 418,53 pontos, 6,78% a mais do que o índice apurado no mesmo período de 2009 (399,42). Na comparação com o segundo trimestre de 2010 (abril a junho) a expansão foi de 0,35%. No acumulado de janeiro a setembro (três trimestres), o índice apontou crescimento de 8,86% enquanto no período de 12 meses encerrado em setembro, a expansão somou 8,03%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica e é um dos subsídios para a decisão do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora e sintetiza informações sobre o nível da atividade dos setores da economia, como indústria, agropecuária e serviços.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC não mexe nos juros básicos quando acredita que a taxa é suficiente para gerar equilíbrio entre o que se produz, o que se compra e os preços praticados. O comitê pode ainda reduzir a taxa Selic se o objetivo for aquecer o mercado consumidor e estimular a produção e a oferta de serviços. No sentido inverso, a opção é elevar os juros para estimular a poupança e conter a expansão do consumo, que pode gerar inflação, a principal preocupação da autoridade monetária.