Dos 550 hectares da propriedade, 370 hectares foram destinados à soja, e outros 180 hectares ao milho. A cada ano, Scheibe troca a posição das lavouras e aproveita a palha do milho para manter o solo úmido.
– O plantio do milho me ajuda a fazer uma limpeza adicional nas áreas em que plantarei soja. Com isso, economizo na compra de defensivos – afirma.
Mesmo assim, Scheibe não deixa de fazer aplicações preventivas de fungicidas durante o período de crescimento da planta. O produtor recomenda ainda o monitoramento diário das lavouras nas fases de crescimento e de enchimento de grãos, além da organização de um calendário para fazer o uso do defensivo. O ideal, conforme Scheibe, é um período de 20 dias entre cada aplicação.
Segundo o gestor técnico da Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto (Cooplantio), Dirceu Gassen, o clima favorável também é propício ao aparecimento de pragas e de plantas daninhas, o que exige cuidado redobrado nas lavouras. Entre as práticas recomendadas pelo especialista estão o uso de sementes de qualidade, um bom plantio – com posicionamento da semente na mesma profundidade e cobertura de maneira uniforme – e a nutrição equilibrada das plantas.