O auditório esquentou com a chegada de mais de duas mil pessoas, grande parte delas vinda do campo. Foi a 13ª audiência publica realizada pela comissão. A experiência pode gerar mudanças.
O secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, João Sampaio, espera pelo bom senso. Ele quer que o código florestal saiba diferenciar regiões já consolidadas pelo agronegócio, como é o caso de Ribeirão Preto.
Já a promotora de Justiça e coordenadora da Área de Meio Ambiente do Ministério Público de SP, Cristina Godoy de Araújo Freitas, defende que a legislação não pode ser flexibilizada para não perder a finalidade de proteger o futuro do meio ambiente. Além disso, ela diz que isso não prejudicaria a produção de alimentos.
Mais de 300 projetos ligados ao tema tramitam no Congresso Nacional. Na Comissão Especial, seis basicamente reformulam a Política Nacional de Meio Ambiente de 1981 e o Código Florestal de 1965. As audiências públicas vão dar oportunidade para traçar um futuro melhor na busca pelo equilíbrio entre produzir e preservar.