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Audiência no TRT-RS é suspensa sem acordo de reajuste com a Doux

Novo encontro foi marcado para esta quarta, dia 27, em Porto AlegreA audiência de conciliação entre o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de Passo Fundo (RS) e a Doux Frangosul foi suspensa depois de quase duas horas de duração, sem chegar a um acordo sobre reajustes salariais. Novo encontro foi marcado para esta quarta, dia 27, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região, em Porto Alegre.

Os mais de 600 funcionários dos 1,3 mil trabalhadores da unidade da Doux em Passo Fundo seguem em greve. A paralisação parcial dos colaboradores teve início no dia 19 de julho, mas, segundo a empresa, as operações da fábrica seguem normalmente.

Segundo informações do TRT, o sindicato alega que a divergência entre as partes se dá no reajuste do piso salarial, hoje de R$ 650, além da negociação dos dias parados. A Doux está oferecendo um piso de R$ 720 (aumento de 10,77%). “O procurador da empresa alega que esta não pode arcar com um piso acima do oferecido, em razão do baixo valor do dólar, que influi nas exportações”, diz a ata da reunião.

Já o sindicato sugere um piso de R$ 730 (incremento de 12,3%) e a resolução dos dias parados; ou um piso de R$ 720, retroativo a maio até novembro e, após esse período, piso de R$ 755, compondo uma média, além da solução dos dias parados.

Na reunião, a Doux chegou a oferecer uma contraproposta de um piso de R$ 720, com a possibilidade de negociação do vale-transporte, prêmio-assiduidade e uniformes. Já a mesa de negociação do TRT-RS sugeriu um piso de R$ 720, retroativo a maio, com um auxílio cesta básica de R$ 35 a todos os trabalhadores, independentemente da assiduidade, inclusive no período de férias, além da compensação de 50% dos dias parados. Como não houve um consenso, a audiência foi suspensa. Procurada pela reportagem, a Doux se pronunciará somente no encerramento da reunião desta quarta, quando se espera um fechamento de um acordo.

Integrados

Para esta quarta também está prevista uma reunião com a empresa e a Comissão dos Integrados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Fetag-RS) sobre o descumprimento do último cronograma de pagamento aos fornecedores de aves e suínos e a busca de uma solução para o assunto.

O último acordo previa que a companhia efetuasse os pagamentos em duas etapas: a primeira até o dia 14 de julho e a segunda até o dia 20, o que não foi realizado. Os atrasos chegam a mais de 120 dias, segundo a Fetag e, caso não haja uma saída para o problema, a entidade ameaça organizar mobilizações, interrupção de alojamento de animais e até ingressos na Justiça para a cobrança dos débitos.

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