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Audiências discutem alterações na comercialização do fumo

Novas regras não tem prazo previsto para entrarem em vigor, mas setor já calcula as perdas que elas podem gerarRepresentantes do setor do tabaco discutem em Brasília as possíveis alterações nas regras de cultivo e comercialização do fumo. A Anvisa quer proibir a utilização dos aromatizantes nos cigarros e definir regras mais rígidas para as propagandas. Já os produtores defendem que uma nova regulamentação vai causar prejuízos. As alterações foram discutidas em audiências públicas nesta terça, dia 6.

Se as mudanças forem aprovadas, cigarro só nas prateleiras das tabacarias. As embalagens vão ter mais advertências. Não poderão ser usadas palavras ou imagens consideradas positivas. E na produção de cigarros será proibida a utilização de aditivos que dão aroma e sabor.

– Esses aldeídos causam problemas respiratórios como bronquite e asma e são também produtos reconhecidamente cancerígenos. No futuro, o preço que essas pessoas vão pagar por usarem produtos flavorizantes vai ser muito alto. E quem paga é a sociedade toda – aponta o presidente da comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Alberto Araújo.

As novas regras ainda não tem prazo previsto para entrarem em vigor, mas o setor já calcula as perdas que elas podem gerar. Só no Rio Grande do Sul, principal produtor de tabaco do país, estima-se que os prejuízos imediatos ultrapassem os R$ 50 milhões.

Como alternativa, o governo do Estado sugere a diversificação de cultura. Mas os produtores argumentam que não conseguem sobreviver sem a renda do tabaco. A maioria trabalha em pequenas propriedades. A indústria de cigarros defende a manutenção das regras atuais, já consideradas rígidas.

Antes de decidir, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promete analisar todas as sugestões.

– Porque os impostos que a indústria paga não valem uma vida que a gente perde em decorrência do consumo de tabaco. É como se esse imposto não existisse – aponta o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares.

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