No Rio Grande do Sul, 350 fiscais agropecuários entraram em greve nesta terça-feira, 26, por tempo indeterminado, contra a falta de pagamento de salário dos servidores que já dura cerca de 48 meses, além da suspensão de benefícios dos trabalhadores, por parte do governo estadual.
Durante a manhã, uma assembleia geral extraordinária ocorreu, reunindo diversos representantes do setor, entre eles autoridades da Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio grande do Sul (Afagro).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs), Antonio Augusto, aderiram a greve inspetorias de defesa animal, fiscais em frigoríficos. Além disso, serviços como emissão de Guias de Trânsito Rural (GTA); controles sanitários direcionado para aftosa; brucelose e tuberculose; atividades de fiscalização de uso agrotóxicos; fiscalização no trânsito de rodovias na divisa de Santa Catarina; inspeção sanitária de produtos de origem animal e fiscalização de embutidos e lácteos.
“Estamos reivindicando um direito básico, que é receber o nosso salário. Nós já perdemos tudo, então nada irá nos intimidar neste momento”, afirma Antônio Augusto.
A greve é unificada com as categorias ligadas ao Sintergs e à Frente dos Servidores Públicos (FSP). Ao fim do dia, os servidores seguirão mobilizados na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini e à Assembleia Legislativa.