O anúncio foi feito nesta quinta, dia 2, pelo vice-presidente de Agronegócios, Luís Carlos Guedes Pinto. Ele disse que, desse volume, R$ 9,4 bilhões serão destinados à agricultura familiar e R$ 30,1 bilhões para atender os demais produtores e suas cooperativas. Para julho, já está previsto o desembolso de R$ 2 bilhões.
A partir desta safra, os agricultores empresariais vão poder contratar o seguro de preço, criado pelo Banco do Brasil para evitar a queda acentuada dos valores da soja e do milho. A previsão é que 20% do valor das operações de custeio desses grãos sejam incluídos em opções de venda.
De acordo com a instituição, a inadimplência no setor caiu 1,5% nas últimas duas safras. Luís Carlos Guedes disse também que o Banco do Brasil vai reclassificar o risco dos agricultores, conforme a resolução do Conselho Monetário Nacional.
Na safra passada, o banco emprestou R$ 30,5 bilhões para o setor, dos quais R$ 23 bilhões são para os grandes produtores e R$ 7,5 bilhões para os familiares.