Nesse bloco, cinco prospectos – acumulações que devem ser avaliadas por meio de perfuração – poderiam comprovar a existência de um único campo gigante de petróleo: Iguaçu, Complex, Tupã, Abaré e Abaré Oeste. Desenvolvido com dados da Repsol, uma das sócias da Petrobras na licença de exploração, o documento aponta grandes semelhanças nas características dos poços.
Esse pode ser mais um indício de que estava correta a afirmação de Haroldo Lima, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), sobre a existência do terceiro maior campo de petróleo e gás do mundo na Bacia de Santos. Na prática, isso exigiria a união das reservas sob uma única concessão. Caso isso se confirmasse, as empresas que precisariam entrar em acordo sobre a composição de um novo consórcio seriam, além da Petrobras, BG, Shell, Repsol, Galp, Exxon e Hess.
Observadores internacionais acompanham a trajetória das sondas de perfuração na área. Caso um novo poço seja feito no local esperado, reforçaria a “impressão de que o BM-S-9 está emergindo como o maior campo de óleo daquela área”, afirmaram os analistas do Credit Suisse. Em setembro, a concessão da área poderia ter de ser devolvida caso não houvesse novos comunicados de descobertas, por isso há pressa na confirmação das jazidas.