A safra de feijão deve atingir mais de três milhões de toneladas este ano. A expectativa é garantir aumento entre 71 e 113 mil toneladas a mais do grão, o que reflete em crescimento de área em todos os Estados produtores. O baixo custo de produção e o aumento da rentabilidade do agricultor viraram atrativos para o aumento do plantio de produtos básicos.
Além disso, o prazo de validade reduzido do grão, que não pode ficar mais que quatro meses estocado, também estimula a comercialização. De acordo com o superintendente de Gestão de Oferta da Conab, o aumento da renda do consumidor também influencia no bom momento.
Apesar das altas nos preços do feijão, registradas no último mês, a expectativa é que essa opção dos produtores deva favorecer o consumidor, que pagará menos pelo produto. Para o economista Carlos Eduardo de Freitas, a situação está diretamente ligada à crise financeira internacional. Segundo ele, com a queda da demanda externa há uma abertura de espaço para a produção interna, o que beneficia o consumidor.