Em 2008 o saldo da balança comercial, que é a diferença entre as exportações e as importações, ficou em US$ 24,7 bilhões, o menor valor desde 2002, quando houve um superávit de US$ 13 bilhões. Mesmo assim, o governo Lula avalia o resultado como positivo, e espera repetir o mesmo desempenho em 2009.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a tendência para este ano é de preços das commodities em queda e dólar em alta, o que deve compensar as vendas. O secretário de Comércio Exterior acredita que o primeiro semestre de 2009 será muito ruim para o mundo inteiro, mas que pode haver uma recuperação a partir de julho. Para ele, o Brasil não deve ser muito prejudicado e vai seguir exportando bons volumes.
No entando, medidas de redução de carga tributária e de custos de logística são essenciais. Welber Barral ressalta que o exportador terá que ser mais criativo em meio a essa crise.
? O exportador brasileiro vai ter que ter imaginação, vai ter que continuar a criar diferenciais de produto, vai ter que manter os mercados já conquistados, porque retomar depois é mais difícil, e vai ter que diversificar o destino das exportações.