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Agronegócio

Balança comercial do agronegócio registra superávit recorde em 2020, diz CNA

De janeiro a setembro deste ano, o agronegócio brasileiro exportou US$ 77,9 bilhões, com destaque para as vendas de soja, carne bovina e açúcar

Porto, Paranaguá, Navio, Exportação
Porto de Paranaguá. Foto: Ivan Bueno

A exportação brasileira do agronegócio atingiu US$ 77,9 bilhões de janeiro a setembro deste ano, alta de 7,5% em comparação com igual período do ano passado. As importações totalizaram US$ 9,2 bilhões. Desta forma, o agronegócio obteve um superávit recorde de US$ 68,7 bilhões para o acumulado de nove meses, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que compilou os dados da balança comercial do Ministério da Economia.

Em volume, o país embarcou 172 milhões de toneladas, aumento de 14,8% frente aos primeiros nove meses de 2019. Os principais destaques na pauta de exportações foram: soja em grãos (US$ 27,2 bilhões), carne bovina in natura (US$ 5,4 bilhões), açúcar de cana em bruto (US$ 5 bilhões), celulose (US$ 4,5 bilhões) e farelo de soja (US$ 4,5 bilhões). Estes itens produtos representaram 59,8% dos embarques de produtos do agro brasileiro em 2020.

A China continua como o principal destino das vendas brasileiras, com 36,8% do total (receita de US$ 28,7 bilhões). Em seguida vêm União Europeia (16,2% das exportações e receita US$ 12,6 bilhões), Estados Unidos (6,3% e US$ 4,9 bilhões em valor), Japão (2,3% e US$ 1,8 bilhão) e Coreia do Sul (2,1% e US$ 1,6 bilhão).

No desempenho mensal, agronegócio brasileiro exportou US$ 8,6 bilhões em setembro, alta de 4,8% na comparação com igual período de 2019, gerando um saldo comercial de US$ 7,5 bilhões. A quantidade embarcada foi de 20,6 milhões de toneladas, crescimento de 12,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Soja em grãos (US$ 1,6 bilhão), milho (US$ 1,1 bilhão), açúcar de cana em bruto (US$ 888,4 milhões), carne bovina in natura (US$ 583,1 milhões) e farelo de soja (US$ 549,9 milhões) foram os produtos mais exportados, respondendo por 55,4% dos embarques totais. A China foi quem mais importou do Brasil, com 27,5% do total em setembro.

 

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