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Balança comercial tem superávit de US$ 1,162 bilhão na primeira semana de fevereiro

Açúcar, couros e peles contribuíram para o aumento nas exportações nos primeiros dias deste mês

Fonte: Pixabay

A balança comercial da primeira semana de fevereiro, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 1,162 bilhão, resultado de exportações de US$ 3,604 bilhões e de importações de US$ 2,442 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda, dia 16, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A média diária das exportações da primeira semana de fevereiro foi de US$ 720,8 milhões, valor 7,3% acima da média diária de fevereiro de 2015 (US$ 671,8 milhões), em razão do aumento nas vendas produtos semimanufaturados (44,7%) – principalmente açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, catodos de cobre, celulose, madeira serrada, alumínio em bruto, couros e peles, ferro-ligas – e manufaturados (10,6%) – por conta de tubos flexíveis de ferro e aço, etanol, suco de laranja não congelado, automóveis, polímeros plásticos, laminados planos, açúcar refinado, medicamentos, bombas e compressores, veículos de carga.

Por outro lado, segundo a Secex, caíram as vendas de produtos básicos (-7,9%) – especialmente soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de sojacafé em grão, fumo em folhas, carne de frango. Na comparação com o desempenho médio diário do mês passado, houve crescimento de 28,2% nas exportações em virtude da performance das três categorias de produtos: semimanufaturados (64,6%), manufaturados (37,9%) e básicos (7,5%).

Ano

A Secex informa que, até a primeira semana de fevereiro, as exportações totalizaram US$ 14,849 bilhões e as importações US$ 12,765 bilhões, o que gerou um superávit US$ 2,084 bilhões, revertendo o déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 3,195 bilhões.

As exportações acumularam média diária de US$ 594 milhões, valor 11,2% menor que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 668,5 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 510,6 milhões, 35,5% abaixo do registrado no mesmo período de 2015 (US$ 791,4 milhões).

No ano, a corrente de comércio soma US$ 27,614 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,104 bilhão, 24,3% menos que o verificado em 2015 (US$ 1,46 bilhão).

2ª semana

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 131 milhões na segunda semana de fevereiro (de 8 a 14). As exportações somaram US$ 1,976 bilhão e as importações, US$ 1,845 bilhão no período. No ano, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 2,215 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 16,825 bilhões e importações de US$ 14,610 bilhões.

A média diária das exportações neste mês foi de US$ 697,5 milhões, o que representa uma alta de 3,8% em comparação com a média diária de US$ 671,8 milhões de fevereiro de 2015.

A melhora é reflexo de uma alta no embarque de produtos semimanufaturados (+17,1%), de US$ 105,4 milhões para US$ 123,4 milhões, por conta de açúcar em bruto, catodos de cobre, madeira serrada, alumínio em bruto, celulose, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles) e manufaturados (+11,2%, de US$ 270,4 milhões para US$ 300,8 milhões, por conta de tubos flexíveis de ferro/aço, etanol, suco de laranja não congelado, automóveis, polímeros plásticos, automóveis de passageiros, veículos de carga, laminados planos, açúcar refinado, pneumáticos, bombas e compressores).

As vendas externas de básicos retrocederam (-7,1%, de US$ 277,3 milhões para US$ 257,5 milhões, por conta, principalmente, de minério de ferro, petróleo em bruto, soja em grãos, farelo de soja, café em grão, fumo em folhas, carne de frango).

Pelo lado das importações, a média diária até a segunda semana de fevereiro foi de US$ 535,9 milhões, 35,4% abaixo da média de fevereiro do ano passado (US$ 829,6 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-58,4%), veículos automóveis e partes (-51,6%), combustíveis e lubrificantes (-43,4%), equipamentos eletroeletrônicos (-39,8%) e plásticos e obras (-38,1%). Em comparação ao mês passado, houve crescimento nas importações de 3,8%, pelos aumentos em combustíveis e lubrificantes (+110,2%), adubos e fertilizantes (+32,9%), borracha e obras (+12,5%), equipamentos eletroeletrônicos (+10,8%) e instrumentos de ótica e precisão (+5,2%).

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