Guedes destaca que seria necessário fazer alguns ajustes no modelo de seguro rural que subsidia 50% do prêmio em caso de ocorrência de sinistros e o de incentivar um mecanismo pouco utilizado, que é o de estabelecer um seguro de preço, quando o produtor, no momento do plantio, trava um preço futuro a ser pago na colheita.
? Ficaria muito mais barato para o governo subsidiar esses dois mecanismos do que os gastos que ele vem tendo com as renegociações de dívidas com os produtores ? avalia.
Conforme Guedes, nas renegociações de dívidas o processo fica mais complexo para os agentes financeiros e causa maiores problemas aos produtores, que tem de colocar muitas vezes seus patrimônios em cheque como garantia de pagamento, tornando o risco da operação mais grave.
? Quando é prorrogada, seguindo as normas do Banco Central, uma operação de risco médio é elevada de média para grave. Essa condição eleva também a porcentagem de recursos que as instituições financeiras têm de deixar reservadas como garantia para o não pagamento das
dividas, o que diminui os volumes disponíveis para empréstimos ? finaliza.