? Ainda não há uma definição, mas estamos estudando. Certamente entrará na pauta de discussões em 2012 ? afirmou, após participar de congresso promovido pela Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito (Aserc).
Telles afirmou que o modelo atual de cobrança terceirizada utiliza a mesma estrutura de empresas especializadas na recuperação de crédito à pessoa física e jurídica também para o produtor rural. Segundo ele, o banco tem dúvidas se este realmente é o melhor modelo para a recuperação.
? Os perfis dos clientes (inadimplentes) são diferentes, o que demanda outro tipo de abordagem. Muitas vezes, até um deslocamento físico, indo até o produtor. Não basta apenas uma telecobrança ? disse.
Segundo ele, o BB também desenvolveu, no final dos anos 90, o mercado de recuperação de crédito à pessoa física e jurídica. Atualmente, cerca de 70% dos clientes inadimplentes, com um tíquete médio de até R$ 200 mil, são cobrados por cerca de 100 empresas terceirizadas.
? Primeiramente, tentamos concentrar a recuperação em nossas agências, por meio de call center, só depois de 60 dias encaminhamos para outras empresas ? revelou.