A instituição pretende desembolsar R$ 30,5 bilhões nesta safra. Mas com o aumento da demanda por crédito oficial, não está descartado um reforço de recursos.
Nos primeiros quatro meses do ano, o BB já liberou R$ 1,6 bilhão, um aumento de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. Os financiamentos de custeio para a agricultura empresarial aumentaram 48% e os da agricultura familiar, 21%.
O diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, José Carlos Vaz, explica que a crise levou a instituição a aumentar a sua participação no financiamento da safra.
? Primeiro por causa do aumento da demanda do Banco do Brasil. Segundo por a disponibilidade de recursos no BB ter crescido em função da decisão do governo de autorizar a antecipação de R$ 5 bilhões na safra de verão.
O Banco do Brasil anunciou ainda que a adesão ao seguro rural também vem crescendo. Entre julho e outubro, mais da metade das operações de custeio da agricultura empresarial foram contratadas com a proteção. Na safra anterior, o número ainda era inferior a 50%. Já na agricultura familiar, o seguro atinge 95% dos contratos.
? À medida que as safras vão passando, os produtores se convencem da importância do seguro para proteger sua renda. A cada ano, o seguro tem um incremento de benefícios à produtividade assegurada e um preço menor cobrado do produtor ? justifica Vaz.