A autoridade monetária destacou que prevalecem as perspectivas de baixo crescimento das economias maduras por período prolongado de tempo. No documento, o BC cita que os Estados Unidos, a despeito da recente melhora do mercado imobiliário, ainda têm um ritmo de atividade que segue negativamente influenciado pelo cenário de contenção fiscal e com o risco de “abismo fiscal”.
O Copom ponderou também que as compras de produtos externos tendem a contribuir para o arrefecimento das pressões inflacionárias domésticas por meio de dois canais. O primeiro é porque esses produtos competem com os produzidos no Brasil, impondo maior disciplina aos formadores de preços, segundo o documento.
O segundo é porque as importações de bens reduzem a demanda nos mercados de insumos domésticos, contribuem para o arrefecimento de pressões de custos e, também, de eventuais repasses para os preços ao consumidor.