Conforme a instituição, a expectativa deve-se ao fato de que o preço médio da oleaginosa subiu mais que o do milho, do trigo e do algodão no segundo trimestre. “Os preços que mais se valorizaram foram os da soja, enquanto os que menos se alteraram foram os do algodão. Por essa ótica, as áreas de soja devem crescer, enquanto as de algodão diminuir frente ao relatório de março”, informou o Pine em relatório.
O banco estima que o USDA cortará em 2,7% a estimativa do cultivo de algodão no ciclo 2014/2015, de 4,49 milhões de hectares para 4,37 milhões de hectares. Ainda assim, se confirmada, a área será 3,7% superior aos 4,21 milhões de hectares semeados na temporada anterior.
Quanto ao milho, o Pine espera uma redução menos acentuada no plantio. De acordo com o banco, o governo norte-americano deve ajustar a projeção da área dedicada ao cereal para 36,98 milhões de hectares, 0,3% abaixo dos 37,1 milhões de hectares esperados em março e 4,15% menor que os 38,59 milhões de hectares cultivados com milho em 2013/2014.
“A relação de preços entre milho e soja, que já estava próxima da máxima histórica em favor da soja, permaneceu na mesma forma durante o período do plantio americano”, escreveu Lucas Brunetti, economista da instituição, no relatório.
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