Analistas de mercado afirmam que fatores como o preço das commodities e a capitalização dos agricultores contribuíram para o resultado. Para a próxima safra, a previsão é mais dinheiro no campo.
– Pelos números do próprio Banco Central, na safra 2011/2012, fechamos na ordem de R$ 42,8 bilhões no crédito rural. Nós já estamos projetando fechar esta safra com R$ 51,2 bilhões – afirma o diretor adjunto de produto de financiamentos da Febraban, Ademiro Vian.
De acordo com o analista de mercado Glauco Monte, vários fatores contribuíram para o aumento das contratações de crédito, como o aumento de custos para formar uma lavoura e a grande concorrência pela expansão de terras.
O destaque na contratação de crédito rural é a agricultura familiar. Os recursos devem chegar a R$ 17 bilhões até o final do ano, quase R$ 2 bilhões a mais do que o contratado no período de julho a dezembro do ano passado.
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– Essa safra tem retirada de crédito nas linhas de investimento de custeio devido ao otimismo dos grãos, que têm maior demanda – aponta o economista chefe da Federação de Agricultura do Paraná, Pedro Loyola.
Outro destaque também foi a procura por recursos do programa ABC, para redução da emissão de gases de efeito estufa na agricultura.
Para 2013, a Febraban prevê uma nova prática no setor de crédito e investimentos.
