O parque da Gameleira é o palco de apresentação do cavalo mangalarga marchador há 30 anos. O ciclo da ultima década foi marcado por transformações e pela expansão da raça pelo Brasil rural.
Adriana Gutierrez é criadora e expositora. Ela vende entre 50 e 60 animais por ano dentro de um conceito de criação comprovado em pista. O Teorema como potro puxado, por exemplo, foi bi campeão da nacional e nesta exposição conquistou o primeiro campeonato sendo montado. É prata da casa que completa um ciclo, mas do garanhão a criadora exige um pouco mais.
As novas gerações de criadores vêm para a principal exposição da raça trazendo a responsabilidade de uma tradição. Eduardo Ribas, criador do Rio de Janeiro, mostra os quatro animais que conquistaram prêmios na pista. Resultado de um trabalho que começou com o avô na fazenda que completa dois séculos de história.
Na exposição só participam os melhores da raça, aqueles que foram selecionados nas etapas regionais realizadas em todo país. Além de colocar em teste o trabalho dos criadores é um bom momento para os negócios. Segundo o presidente da Associação Brasileira do Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, Magdi Shaat, em três anos o faturamento durante a feira triplicou e vem atraindo a atenção dos criadores estrangeiros.