Entre as novidades do Plano Safra desta temporada, está o fortalecimento do Pronaf Bioeconomia, com a inclusão de financiamento para sistemas agroflorestais, construção de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes e projetos de turismo rural que agreguem valor a produtos e serviços da sociobiodiversidade.
“Os investimentos prioritários, com a agricultura sustentável, têm taxa de 5,5% a 7%. Sendo 5,5% para recomposição de reservas legais e áreas de proteção permanente e 7% para demais práticas, como integração lavoura pecuária, recuperação de pastagens, Proirriga e construção de armazéns, que foi uma demanda colocada por produtores rurais e, em audiência pública, pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Sérgio Souza”, disse o diretor de Financiamento e Informação do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo.
Segundo ele, o Plano Safra 2021/2022 está alinhado com a política ao pequeno produtor, com essa construção de armazéns e agricultura sustentável de baixa emissão de carbono. “Passamos a admitir o financiamento do que chamamos de biotecnologia a possibilidade de financiar sistemas agroflorestais, produção de bioinsumos e turismo rural”.
Araújo explica que, nos últimos três anos, foram utilizados R$ 187 bilhões do Plano Safra para financiar a agricultura sustentável. “O ABC passa a ter um valor de financiamento de R$ 5 bilhões, um aumento de 100%. Há a possibilidade de financiar fábricas de bioinsumos, biofertilizantes, sistemas de energia alternativa e um limite de R$ 20 milhões para financiar energia gerada a partir de biogás e biometano”, ressaltou.
Araújo conclui dizendo que a recomposição de reserva legal e áreas de proteção permanente têm a menor taxa de juros do Plano Safra, ficando abaixo apenas do Pronaf.