? O país é uma dos principais responsáveis pelo crescimento dos bioplásticos, especialmente por ser um dos maiores fornecedores mundiais de etanol para a produção de polietileno, polipropileno, PVC e PET verdes. Além disso, o Brasil possui fabricantes como a Braskem desenvolvendo tecnologias para esse setor ininterruptamente ? avalia o especialista da Unica.
Nos últimos dois anos, diversas empresas multinacionais aderiram aos plásticos verdes, seguindo o exemplo da Coca-Cola que em março de 2010 iniciou a fabricação das garrafas plásticas conhecidas como PlantBottle, que contém até 30% de etanol derivado de cana.
TetraPak, Heinz, Nestlé, Danone, Procter & Gamble, Dow-Mitsui, AT&T e Michelin são algumas companhias que já anunciaram projetos envolvendo o uso de plásticos produzidos a partir da cana-de-açúcar.
Segundo o relatório de 33 páginas divulgado pela Technavio, especialista em pesquisas envolvendo novas tecnologias de mercado, embora a fabricação de bioplásticos ainda seja mais cara quando comparada ao seu semelhante de origem fóssil, as expectativas para o desenvolvimento do mercado de plásticos renováveis são positivas no médio prazo. Fatores como os altos custos empreendidos na extração do petróleo, cuja disponibilidade é finita, e a crescente demanda por produtos ambientalmente corretos na indústria automotiva justificam este otimismo.
O estudo, baseado em extensa pesquisa realizada com especialistas da indústria automobilística, fornecedores e consumidores de diversos setores, ouviu profissionais de empresas como Natureworks, Novamont, ADM/Metabolix, Toyota e BASF.