Segundo procuradores do Trabalho, em todas as frentes de colheita os trabalhadores não utilizavam Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), alguns dormiam em moradias precárias e sem condições de higiene e um ônibus de transporte dos colhedores foi interditado por falta de documentação.
Nas lavouras faltaram ainda itens obrigatórios, como banheiros e abrigos para descansos e refeições. Quatro trabalhadores de uma lavoura de Pedregulho informaram, aos fiscais e aos procuradores, que eram obrigados a ter uma meta de produtividade na colheita e conseguiram uma rescisão do contrato de trabalho. Um balanço da blitz está previsto para esta sexta, dia 17.