Representantes da BM&F Bovespa chegaram a visitar no ano passado as bolsas do Chile, Colômbia, Peru, México e Argentina e fizeram um diagnóstico para ver como funcionam estas bolsas e também verificaram as necessidades de cada uma. Até o fim deste primeiro semestre, a bolsa brasileira pretende enviar uma proposta personalizada de parceria para cada país.
? Nós estamos na fase, agora, de definir os projetos, para poder levar ao regulador desses países, levar as bolsas desses países, aos participantes locais, para que a gente possa oferecer nosso expertise de custódia, de risco, de depositário, para poder também prestar serviços a estes países ? afirmou Edemir Pinto.
O anúncio de novos projetos foi acompanhado da divulgação do lucro líquido de 2008. No último trimestre, foi registrada uma queda de 9% em comparação ao mesmo período do ano passado. Mas, o acumulado do ano apresentou alta de 20,3%, totalizando R$ 909,6 milhões. Segundo Edemir Pinto, esta alta em 2008 ocorreu principalmente por causa da redução das despesas, a partir do início da crise financeira mundial. O diretor-presidente falou da recuperação neste início do ano e o diferencial da bolsa brasileira, se comparada à americana e à européia.
? Nós olhamos aqui o risco do cliente final, então, ou seja, o cliente que entra no sistema da bolsa, detendo uma ação ou um contrato futuro, ele já passa a ser monitorado pela bolsa.