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Boi gordo cai após sequência de valorizações; veja notícias desta quarta

Enquanto isso, os grãos se mantém firmes, com a soja até registrando alta em alguns pontos do Brasil

  • Boi: indicador do Cepea recua novamente após forte sequência positiva
  • Milho: preços firmes no Brasil e forte alta em Chicago
  • Soja: cotações sobem apesar de queda do dólar
  • Café: preços seguem estáveis no Brasil com volatilidade em Nova York
  • No Exterior: petróleo volta a ficar acima de US$ 70 por barril após 2 anos
  • No Brasil: PIB fica acima do esperado, impulsiona bolsa e dólar tem mínima em 6 meses

Agenda:

  • Brasil: pesquisa industrial mensal de abril (IBGE)
  • Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
  • EUA: Livro Bege – resumo do cenário econômico (FED)

Boi: indicador do Cepea recua novamente após forte sequência positiva

O indicador do boi gordo do Cepea teve novamente um dia de baixa dos preços após forte sequência positiva. A cotação variou -1% em relação ao dia anterior e passou de R$ 316,15 para R$ 313,00 por arroba. Apesar disso, no acumulado do ano, o indicador valorizou 17,16%. Em 12 meses, os preços alcançaram 53,43% de alta.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o mês de maio teve um total de 126,76 mil toneladas exportadas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada. Apesar da aceleração do ritmo dos embarques na última semana do mês, o resultado por dia útil ficou 22,1% abaixo do registrado em maio de 2020.

Milho: preços firmes no Brasil e forte alta em Chicago

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços do milho no mercado físico brasileiro tiveram firmeza em virtude da oferta curta. O ritmo seguiu lento na comercialização com os vendedores ditando a velocidade dos negócios. Em Cascavel (PR), a saca passou de R$ 94/98 para R$ 94/96, e em Campinas (SP), foi de R$ 98/102 para R$ 99/103.

Em Chicago, o dia foi marcado por forte alta dos contratos futuros do milho em virtude das previsões de clima seco nas lavouras dos Estados Unidos e Canadá nas próximas duas semanas. O vencimento para julho subiu 4,87% e passou de US$ 6,566 para US$ 6,886 por bushel.

Soja: cotações sobem apesar de queda do dólar

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços, apesar da queda do dólar em relação ao real. A cotação variou 0,6% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,96 para R$ 173,99 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 13,05%. Em 12 meses, os preços alcançaram 61,43% de alta.

Em Chicago, a volta do feriado foi com valorização dos contratos futuros da soja. Ainda assim, o mercado parece ter dificuldade de retomar as máximas do ano perto dos US$ 16,50 por bushel. O vencimento para julho teve alta de 1,18% na comparação diária e passou de US$ 15,304 para US$ 15,484 por bushel.

Café: preços seguem estáveis no Brasil com volatilidade em Nova York

O mercado brasileiro de café teve um dia de preços praticamente estáveis, segundo a consultoria Safras & Mercado. A forte volatilidade em Nova York trouxe confusão para os negócios no Brasil. No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação fechou o dia estável em R$ 850/860 por saca.

Em Nova York, como dito anteriormente, o dia foi marcado por forte volatilidade, com bons avanços no início do pregão e perda de força no final. O vencimento para julho recuou 0,80% e passou de US$ 1,6235 para US$ 1,6105 por libra-peso. Ou seja, apesar do recuo, as cotações seguem acima do patamar de US$ 1,60 por libra-peso.

No exterior: petróleo volta a ficar acima de US$ 70 por barril após 2 anos

A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de manter o aumento apenas gradual da produção nos próximos meses levou o preço do petróleo do tipo Brent a fechar acima de US$ 70 por barril pela primeira vez em dois anos.

Em relação aos indicadores econômicos, os índices antecedentes de atividade mostraram continuidade da expansão do setor industrial tanto na China, como na Zona do Euro e nos Estados Unidos. Apesar dos bons resultados, as bolsas norte-americanas tiveram desempenho fraco e ficaram praticamente estáveis.

No Brasil: PIB fica acima do esperado, impulsiona bolsa e dólar tem mínima em 6 meses

Esta terça-feira, 1, foi muito positiva para o mercado brasileiro com a divulgação do PIB do primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado mostrou crescimento de 1,2% na comparação trimestral e de 1,0% na comparação anual. Dessa maneira, ambas bases de comparação apresentaram números melhores que o esperado pelo mercado. O resultado também fez com que o nível do PIB retornasse ao mesmo patamar pré-pandemia, ou seja, o registrado no quarto trimestre de 2019.

Com o bom resultado do PIB e a estabilidade no exterior, o Ibovespa encontrou espaço para uma nova máxima histórica, subindo 1,63% no dia e ficando cotado a 128.267. Enquanto isso, o dólar comercial caiu 1,51% e ficou cotado a R$ 5,146. Foi o menor fechamento da moeda norte-americana em relação ao real desde o dia 21 de dezembro.