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Boi gordo registra alta de preços em mais de 30 cidades do Brasil

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Fonte: Flavia Fiorini/ Embrapa

Boi
O mercado físico do boi gordo fechou o dia com preços mais altos na maioria das praças de comercialização. Segundo a Safras & Mercado, a perspectiva é que esse movimento continue durante a próxima semana, considerando o recebimento dos salários e também o dia dos pais, época em que o consumo de carne bovina costuma aumentar.

Do lado das indústrias, a Scot Consultoria indica que as margens de comercialização continuam em patamares historicamente elevados, o que permite aos frigoríficos ofertarem preços maiores pela arroba dos animais terminados, em caso de necessidade.

Em São Paulo, o preço ficou entre R$ 126 e R$ 127 a arroba, contra R$ 125 e R$ 126 . Em Minas Gerais, a arroba foi cotada em R$ 123,00, contra R$ 122,00. Em Goiás a R$ 121,00, contra R$ 120,00 a arroba. Mais de 30 cidades do Brasil registraram alta. Veja o preço do boi gordo na sua região.

Dólar
Dólar fechou a quinta-feira, dia 3, em baixa, sustentado pela ideia do mercado de que o governo de Michel Temer saiu fortalecido da votação na Câmara dos Deputados. A leitura é que o presidente terá mais condições de negociar a reforma da previdência. No cenário mundial o contexto de pouco apoio ao governo de Donald Trump e a lentidão na economia do Estados Unidos ainda afeta os ativos do país. A moeda terminou o dia negociada a R$ 3,114, com baixa de 0,22%.

Soja
A soja na bolsa de Chicago (CBOT) fechou o dia com expressiva queda. Nas posições spot, as perdas foram de 1,65% no grão, de 0,87% no farelo e 2,25% no óleo. Com o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, o contrato de novembro chegou ao menor patamar desde o dia 28 de junho. 

Durante a madrugada da quinta-feira chuvas de bom volume atingiram a parte oeste do cinturão produtor, aliviando o estresse hídrico da região. Além disso, a previsão indica precipitações entre a média e acima da média para as lavouras em agosto. Com temperaturas amenas, o quadro é perfeito para a definição do potencial produtivo da safra americana.

Aqui no Brasil o mercado interno manteve-se pouco agitado. Com Chicago em baixa e o dólar volátil, o dia foi de preços da soja mais baixos.

Milho
A bolsa de Chicago registrou cotações do milho mais baixas. O mercado foi pressionado pelo indicativo de menor risco climático às lavouras e pelo desempenho fraco das vendas líquidas semanais do grão dos Estados Unidos. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos registraram um péssimo embarque, com apenas 36,7 mil toneladas, o menor patamar da temporada. A média que vinha sendo exportada era de 1 milhão de toneladas.

No mercado interno os preços do milho ficaram estáveis e, no geral, não houve grande registro de negócios. Segundo a Safras & Mercado, a comercialização acontece de forma regionalizada, com produtores tentado cumprir os contratos e tentando encontrar caminhões disponíveis. Inclusive, os preços do frete já subiram 10% em apenas um mês, devido à alta dos combustíveis. Em Mato Grosso a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) negociou 99,98% nos leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro).

Café
Nesta quinta-feira o mercado físico esboçou dar continuidade ao movimento de alta do dia anterior, mas com o recuo do arábica na bolsa de Nova Iork (ICE Futures US) o produtor rural se retraiu. O volume negociado foi menor, mas as cotações seguiram no mesmo patamar. O que deixa produtor na expectativa de novas altas nos preços do café.

Lá fora a sessão da bolsa foi volátil e o mercado trabalhou tanto no positivo como no negativo, com fatores técnicos predominando. Após atingir as máximas em quase quatro meses, o mercado teve movimentos de realização de lucros, buscando um ajuste. Entretanto, não conseguiu quando caiu abaixo da linha de 140 cents por libra-peso.

Previsão do tempo
Nesta sexta-feira, dia 4, o frio volta para o Sul do país, com temperaturas abaixo dos 5°C na Serra Geral e em algumas áreas da Campanha gaúcha. De acordo com a Somar Meteorologia essa onda de frio não vai ser tão intensa como a do mês passado, portanto, sem possibilidade de geadas nas lavouras. O tempo permanecerá seco no Sudeste e Centro-Oeste somente com declínio de temperatura até o fim de semana. No Nordeste, a previsão é que a chuva forte retorne na próxima semana. Veja a previsão do tempo para os próximos 90 dias na sua cidade.

Sul
O frio da madrugada aumenta novamente nos três estados do Sul. Ao mesmo tempo, o céu volta a ficar aberto na maior parte das áreas e o sol retorna. Chama a atenção o vento, que sopra de forma moderada e constante na região. Somente em algumas áreas do litoral catarinense é que a umidade do mar forma nuvens e também nevoeiros pela manhã, porém sem condições para chuva. 

Sudeste
Instabilidades ainda mantêm a maior quantidade de nuvens e condição para chuvas fracas entre o vale do paraíba e o litoral de São Paulo. Desta vez, a chuva também chega ao Rio de Janeiro e Espírito Santo. Essa precipitação vem intercalada com períodos de melhoria e baixos volumes acumulados. As temperaturas também caem em relação aos dias anteriores. No restante do Sudeste, há apenas variação da quantidade de nuvens, mas sem chuva.

Centro-Oeste
O tempo ainda não muda no Centro-Oeste. Mesmo com a passagem de uma área de instabilidade não há umidade suficiente na atmosfera para gerar chuva. Assim, ao longo do dia há apenas variação da quantidade de nuvens e diminuição do calor na parte da tarde entre Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, mas com tempo seco.

Nordeste
Háá condição para chuvas fracas e intercaladas a períodos de melhoria desde o litoral de Alagoas até o litoral de Pernambuco. Na maior parte do Nordeste o que predomina é uma grande massa de ar seco, que permite maior amplitude térmica. No final do dia a aproximação de um sistema frontal no oceano volta a trazer vento e chuva para o sul da Bahia.

Norte
Nesta sexta-feira, há previsão de boa umidade sobre a região Norte. As chuvas se espalham com trovoadas no Amapá, Roraima, norte do Amazonas e do Pará. O frio da manhã aumenta em Rondônia e no Acre.

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