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Diversos

Preços do boi e milho chegam a patamares inéditos; veja notícias desta quinta

As cotações do café tiveram leve alta, ainda sem recuperar as perdas da semana passada, e a soja perdeu força no Brasil

  • Boi: arroba renova máxima histórica no indicador do Cepea
  • Milho: saca supera R$ 90 pela primeira vez em Campinas (SP)
  • Soja: preços caem de maneira expressiva seguindo Chicago e Dólar
  • Café: arábica continua se recuperando lentamente das quedas dos últimos dias
  • No exterior: juros futuros nos EUA caem e sustentam mercado de ações
  • No Brasil: dólar cai para R$ 5,65 com Banco Central e menor risco de desidratação da PEC

Agenda:

  • Brasil: IPCA de fevereiro (IBGE)
  • Brasil: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (IBGE)
  • Brasil: Atualização das projeções de safra do Brasil em 2020/21 (Conab)

Boi: arroba renova máxima histórica no indicador do Cepea

O indicador do boi gordo do Cepea voltou a renovar a máxima histórica da série ao superar R$ 308 pela primeira vez. A cotação variou 0,87% em relação ao dia anterior e passou de R$ 306,15 para R$ 308,8 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 15,59%. Em 12 meses, os preços alcançaram 52,34% de alta.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram mais um dia positivo. O vencimento para março passou de R$ 308,75 para R$ 309,1, o para abril foi de R$ 305,25 para R$ 306,5 e para maio, de R$ 299,85 para R$ 301,1 por arroba.

Milho: saca supera R$ 91 pela primeira vez em Campinas (SP)

O indicador do milho do Cepea, com referência à praça Campinas (SP), superou os R$ 91 por saca pela primeira vez na história. A cotação variou 1,9% em relação ao dia anterior e passou de R$ 89,88 para R$ 91,59 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 16,45%. Em 12 meses, os preços alcançaram 64,05% de alta.

Na B3, o pregão teve cotações mistas, com o contrato mais curto ainda apresentando valorização, mas as pontas mais longas recuando. O vencimento para março passou de R$ 90,78 para R$ 91,08 e o para maio foi de R$ 94,42 para R$ 93,86 por saca.

Soja: preços caem de maneira expressiva seguindo Chicago e Dólar

A consultoria Safras & Mercado registrou queda expressiva dos preços da soja no mercado brasileiro. As cotações foram impactadas pelo movimento combinado de forte baixa tanto em Chicago quanto do dólar em relação ao real. De acordo com o levantamento diário de preços da consultoria, em Passo Fundo (RS), a saca caiu de R$ 179 para R$ 174, no porto de Paranaguá (PR), recuou de R$ 183 para R$ 173, e em Rondonópolis (MT), foi de R$ 173,50 para R$ 171,50.

Em Chicago, como dito anteriormente, o dia foi marcado por forte baixa dos preços. O movimento foi causado por uma expectativa de safra cheia no Brasil, apesar dos atrasos na colheita. O contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, desvalorizou 2,11% e passou de US$ 14,4 para US$ 14,096 por bushel.

Café: arábica continua se recuperando lentamente das quedas dos últimos dias

O indicador do café arábica do Cepea teve o segundo dia de alta leve após as baixas observadas na semana passada. O movimento de recuperação é causado sobretudo pela melhora dos preços em Nova York. A cotação variou 0,23% em relação ao dia anterior e passou de R$ 737,48 para R$ 739,17 por saca. Dessa forma, no acumulado de 2021, o indicador valorizou 21,84%. Em 12 meses, os preços alcançaram 35,81% de alta.

Em Nova York, as cotações dos contratos futuros do arábica subiram pelo terceiro dia consecutivo. Ainda assim, o vencimento para maio subiu apenas 1,6% após a queda acumulada de 8% durante os seis pregões seguidos de baixa anteriores a essa leve recuperação.

No exterior: juros futuros nos EUA caem e sustentam mercado de ações

A dinâmica das taxas de juros futuras dos títulos do Tesouro norte-americano segue dando o tom dos mercados de ações pelo mundo. Quando o risco de aceleração rápida da inflação aumenta, as taxas sobem e isso tem efeito negativo nas bolsas. Porém, quando as taxas caem, as bolsas têm espaço para novos avanços. Na abertura do dia, os juros dos títulos com vencimento para dez anos voltaram a ficar abaixo de 1,5%.

Nesta quarta, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o plano de estímulos do governo Biden de US$ 1,9 trilhão e o projeto segue agora para sanção do presidente. Por fim, o destaque de hoje da agenda são dados de pedidos de seguro desemprego nos Estados Unidos.

No Brasil: dólar cai para R$ 5,65 com BC e menor risco de desidratação da PEC

O dólar comercial fechou em queda de 2,5% e passou de R$ 5,7974 para R$ 5,6526 em virtude da rejeição de destaques à PEC Emergencial que poderiam desidratar a proposta. Além disso, havia o risco de que dependendo do destaque aprovado, o texto teria que voltar ao Senado e não haveria tempo suficiente para pagar o auxílio emergencial já em março.

Mesmo com exterior calmo e com o real se valorizando, o Banco Central resolveu atuar no dólar com leilões de swap cambial e de moeda à vista. Após o fechamento dos mercados, o BC ainda anunciou mais um leilão de swaps para esta quinta-feira, 11.

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