- Boi: arroba sobe mais R$ 3 em São Paulo com encurtamento das escalas
- Milho: mercado físico segue estável, enquanto futuros rondam R$ 83 por saca
- Soja: Chicago encosta em US$ 13 por bushel
- Café: arábica se recupera em Nova York e impulsiona cotações no Brasil
- No exterior: Reino Unido aprova vacina de Oxford para uso emergencial
- No Brasil: taxa de desemprego recua em outubro e fica melhor que o esperado
Agenda:
- Brasil: nota do setor público de novembro (Banco Central)
- Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)
- EUA: estoques semanais de petróleo (DoE)
Boi: arroba sobe mais R$ 3 em São Paulo com encurtamento das escalas
A Scot Consultoria registrou mais uma alta em São Paulo. O preço bruto e à vista subiu R$ 3 na comparação diária e chegou a R$ 263 por arroba. Das 32 praças pesquisadas pela consultoria, 17 tiveram aumento das cotações. De acordo com a empresa, os compradores ativos no mercado do boi gordo precisaram aumentar suas ofertas em virtude da ausência de vendedores e do encurtamento das escalas.
No mercado futuro, os contratos negociados na B3 tiveram mais um dia de alta, marcando o décimo pregão consecutivo de valorização. O vencimento para janeiro, o mais negociado atualmente, passou de R$ 275,15 para R$ 277,35 por arroba.
Milho: mercado físico segue estável, enquanto futuros rondam R$ 83 por saca
Enquanto o mercado físico segue com preços estáveis e comercialização praticamente zerada, os futuros seguem avançando. Na B3, os contratos do milho chegaram ao sexto dia consecutivo de alta e se aproximaram de R$ 83 por saca. O vencimento para janeiro passou de R$ 81,98 para R$ 82,96 e para março foi de R$ 81,78 para R$ 83,52 por saca.
Em Chicago, as cotações subiram de maneira expressiva e marcaram o décimo segundo dia consecutivo de aumentos. O mercado segue monitorando o clima na América do Sul e os bons sinais da demanda pelo cereal norte-americano.
Soja: Chicago encosta em US$ 13 por bushel
Assim como no caso do milho, a preocupação com o clima na América do Sul segue impulsionando os preços da soja em Chicago. O contrato para março fez máxima em US$ 12,994 por bushel, patamar que não era observado para o primeiro futuro desde o início de julho de 2014 e a valorização diária superou os 3%.
Com a forte alta no exterior, o mercado brasileiro de soja teve um dia marcado por avanço dos preços, apesar da queda do dólar em relação ao real. O indicador do Cepea, com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), avançou de R$ 149,88 para R$ 151,05 por saca.
Café: arábica se recupera em Nova York e impulsiona cotações no Brasil
Os contratos futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York voltaram a superar os US$ 1,2530 por libra-peso, após a expressiva queda do dia anterior. Os preços tiveram impacto positivo da fraqueza do dólar no mercado global, ao passo que o índice da moeda norte-americana chegou à mínima de uma semana.
A alta nas cotações no exterior compensou a valorização da moeda brasileira e os preços domésticos voltaram a subir chegando ao quarto dia consecutivo de alta no indicador do Cepea. A saca passou de R$ 607,83 para R$ 608,35, levando o acumulado de dezembro de 0,1% para 0,2% de aumento.
No exterior: mercados estendem otimismo com vacina de Oxford e estímulo nos EUA
A Agência Reguladora de Saúde e Produtos Médicos do Reino Unido aprovou nesta quarta-feira, 30, o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. A notícia é positiva também para o Brasil, pois o imunizante é a grande aposta do Ministério da Saúde para uso no país. A AstraZeneca informou que as primeiras doses serão liberadas hoje e que a vacinação em solo britânico poderá se iniciar no primeiro dia útil de 2021.
Também nesta quarta no Reino Unido, parlamentares devem votar se aprovam ou não o acordo comercial fechado na véspera do Natal com a União Europeia. Caso não seja votado até dia 31 de dezembro, o acordo atual feito após a saída do país do bloco perderá a validade.
No Brasil: taxa de desemprego recua em outubro e fica melhor que o esperado
A taxa de desemprego medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) caiu de 14,6% no trimestre encerrado em setembro para 14,3% no encerrado em outubro. O número ficou melhor que o projetado pelos analistas que esperavam aumento da taxa para 14,7%.
A melhora da taxa de desemprego foi causada pelo segundo aumento consecutivo na população ocupada, que cresceu 2,2% na comparação mensal, após subir 0,98% no mês anterior. Portanto, o resultado sinaliza recuperação do mercado de trabalho, mas, ainda assim, na comparação anual persiste a queda na ocupação e aumento de pessoas fora da força de trabalho.