Segundo o boletim, a região sul de Mato Grosso enfrenta escassez e irregularidade de chuvas. Os municípios de Campo Verde e Primavera do Leste, por exemplo, têm acumulado um volume de apenas 300 mm, quando o normal é o dobro deste valor. Além da precipitação reduzida, outro problema afeta as lavouras de todo o Estado: a presença das pragas iniciais da soja.
Ainda assim, o plantio em Mato Grosso, assim como em Goiás e Mato Grosso do Sul já foi finalizado, gerando boas expectativas para o produtor. A maior preocupação nessas regiões é com o desenvolvimento da planta e condições meteorológicas para a realização dos tratos culturais, como o controle da ferrugem.
No sudeste, resta menos de 2% para o término do plantio das lavouras de soja de São Paulo. Já Minas Gerais apresenta atraso, com apenas 76% das áreas plantadas.
O Paraná quase finalizou o plantio, com mais de 99% de áreas semeadas. A ocorrência de precipitações regulares em todas as regiões produtoras dá plenas condições ao desenvolvimento das lavouras. O Estado é o único onde as plantas já estão em fase de florescimento.
O boletim aponta o Rio Grande do Sul como área problemática, visto que a falta de chuvas já afeta a germinação e o desenvolvimento inicial das plantas. A tendência é de redução das precipitações sobre a região nos próximos meses, segundo a influência do La Niña. Com isso, já existe a perspectiva de quebra de no mínimo 20% da safra na região.