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Bolívia anuncia reajuste de combustíveis e congelamento de tarifas de serviços básicos

Objetivo é proteger e incentivar a economia nacional, bem como conter a ação dos contrabandistasO governo da Bolívia aprovou neste domingo, dia 26, uma série de medidas que incluem o reajuste de até 83% do preço dos combustíveis, o congelamento de tarifas relativas do gás liquefeito de petróleo (GLP) e do gás natural (GNV), além de serviços básicos. O objetivo, segundo as autoridades, é proteger e incentivar a economia nacional, assim como conter a ação dos contrabandistas.

As informações são da Agência Boliviana de Informações (ABI), que é oficial. De acordo com as autoridades, a meta é por em prática uma política agressiva para estimular a produção de petróleo. O congelamento de tarifas inclui serviços de abastecimento de energia, água e telefone, além de peças de reposição para os transportes públicos.

O vice-presidente do país, Alvaro Garcia Linera, anunciou as medidas contidas no Decreto Supremo nº 748. Linera fez o comunicado em nome do presidente boliviano, Evo Morales, que está em viagem oficial à Venezuela ? que vive momentos de tensão em decorrência dos problemas causados pela chuva no país. As medidas foram aprovadas pelo Conselho de Ministros da Bolívia.

? Não podemos mais subvencionar os poderosos que têm cinco ou seis carros. O que queremos é que o dinheiro que usamos para conceder o benefício atenda aos bolivianos mais necessitados. Queremos proteger a economia boliviana ? afirmou Lindera.

O vice-presidente afirmou ainda que o reajuste dos combustíveis possibilitará uma espécie de “nivelamento dos preços” cobrados na Bolívia, como já ocorre no Brasil, na Argentina e nos demais países vizinhos.

? Não podemos manter os preços baixos aqui na Bolívia e altos no Exterior, porque a nossa gasolina e nosso diesel estão saindo pelos rios ? disse Linera, referindo-se ao contrabando dos produtos.

? Queremos continuar o modelo de desenvolvimento, mas é preciso proteger a economia para manter o crescimento e os investimentos. Não podemos continuar a sangrar ? afirmou.

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