De acordo com o Imea, o foco para compra de insumos da safra 2015/2016 são os fertilizantes, que apresentam custo de R$ 13,83 por saca, se consideradas as mesmas condições de produtividade da safra 2014/2015. No comparativo com o mesmo período da safra passada, o Imea nota uma boa vantagem, pois neste ano a diferença em relação ao custo com fertilizantes, especificamente, chega a R$ 5,87 a saca, demonstrando assim vantagem ao produtor.
O dólar apresentou consideráveis desvalorizações nos últimos dias, o que pesou bastante no recuo da paridade. Em contrapartida, o custo com insumos também varia em função do dólar, o que é bom para o produtor, caso o recuo da taxa de câmbio impacte com equidade na paridade e no custo.
A paridade de exportação para março de 2016, desconsiderando o prêmio portuário, fechou cotada a R$ 53,26 a saca no mês passado. Se a produtividade da próxima safra for a mesma projetada para a de 2014/2015, de 52,4 sacas por hectare, o custo com insumos seria de R$ 35,38 por saca.
Cotação
O preço interno da soja sofreu recuo de 0,81% na última semana. Os motivos são a queda do dólar e perdas de contratos de curto prazo registradas na Bolsa de Chicago, de acordo com o Imea. O contrato para março de 2016 apresentou perda de 0,75% na última semana, fechando cotado a US$ 9,59 por bushel.
O mercado está sem informações novas, o que ocasiona as pequenas correções técnicas. A paridade de exportação para março de 2016 caiu 2,65% na semana passada. A queda deve-se às perdas do contrato para março de 2016 na CBOT e à desvalorização da taxa de câmbio.
O preço do frete sofreu revés na última semana. A participação do custo do frete no preço da saca da oleaginosa em Mato Grosso agora é de 32,04%, significando recuo de 1,52 ponto percentual. A paridade de exportação para março de 2016, desconsiderando o prêmio portuário, fechou cotada a R$ 53,26 a saca no mês passado.
Edição de Gisele Neuls