A cooperativa trabalha de forma especial, do agricultor que recebe a semente e aprende o manejo correto da terra e controle biológico de pragas às encomendas para artesãs, que dominam técnicas variadas como a renda renascença, o macramê e o labirinto. Mais de 1,5 mil pessoas são beneficiadas em todo o estado e o projeto conta com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de instituições como o Sebrae e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Com o cruzamento destes talentos, a Natural Fashion produz ainda roupas das linhas feminina e infantil, decoração, acessórios e brindes corporativos.
Maria-chiquinha, vestido de babados, laçarotes e um enorme e simpático sorriso. Esta boneca de algodão orgânico foi criada por Suelene da Silva como forma de amenizar a perda de um filho. Batizada com o mesmo nome da artesã, acabou por se tornar a mais velha de uma família que inclui ainda Theo, Luísa, Mel, Lilo e Frederico, entre outros bonecos, burricos, macacos e coelhos, que têm transformado a vida de muitas pessoas.
Um pouco da história
O movimento de negócios da Natural Fashion mostra que tem aumentado o interesse por produtos éticos, socialmente justos e ambientalmente corretos. Os artesãos contam com 70 pontos de venda em 20 estados, exportam para 12 países, possuem cinco lojas próprias e têm seus produtos vendidos nos aeroportos internacionais do país.
? Uma pesquisa mostrou que 80% dos nossos clientes são mulheres com mais de 25 anos e nível cultural elevado. Quem compra nosso produto sabe que leva um pouco da nossa história. Mas precisamos ganhar escala de produção e comercialização para elevar a renda dos trabalhadores e aumentar a área cultivada, hoje irrisória ? observa o assessor de marketing da Natural Fashion, Alan Oliveira.