Terminada a temporada de chuvas na região Norte, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou através de nota que irá retomar as obras de pavimentação na BR-163/PA, no trecho entre Novo Progresso e Moraes de Almeida. A meta é concluir o asfaltamento de cerca de 50 quilômetros até Miritituba (PA) ainda em 2019.
Nos últimos dias, equipes aproveitam janelas climáticas favoráveis para reiniciar os trabalhos de pavimentação da rodovia – segundo principal corredor logístico do país.
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“O DNIT vai entregar à sociedade brasileira essa importante obra, o que certamente dará um dinamismo especial para a logística brasileira, ainda nesse ano. A importância para a agricultura e para o comércio deve extrapolar os limites nacionais, atingindo repercussões internacionais pelo grande volume de grãos que serão exportados a partir de 2.020. Isso vai gerar novos empregos, melhores condições de trabalho para nossos caminhoneiros e vai alavancar a economia do nosso país”, destacou o diretor-geral do DNIT, general Antônio Santos Filho.
Logística da obra
As obras estão sob a responsabilidade do Exército Brasileiro e de empresa contratada pelo DNIT. Em função das características do clima e do solo da região, a empresa responsável fez um planejamento de toda a logística necessária para assegurar o avanço das obras a partir de maio. Essa preparação incluiu produção e estoque de material para a execução dos serviços de engenharia.
Relembre os fatos
Em 23 de fevereiro deste ano, os primeiros caminhões começaram a ficar atolados nos trechos sem asfalto da BR-163, no sudeste do Pará. Isso porque a rodovia aberta ainda década de 1970, permanece inacabada, gerando prejuízos e insegurança por quem por ela precisa passar.
No inicio do mês de março, a fila de caminhões parados já passa de 40 quilômetros de congestionamento. No mesmo mês, em entrevista ao Canal Rural, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que R$ 200 milhões em recursos seriam liberados para a conclusão da pavimentação e que era preciso apenas um período de tempo seco para as obras começarem.
“Os recursos já existem, já estão alocados. Nós precisamos esperar a chuva acabar para trabalhar. Enquanto a chuva não acabar, vamos trabalhar em medidas paliativas”, disse.