Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Brasil analisa com Argentina queda no comércio bilateral

Encontro realizado na sede da Fiesp, em São Paulo, antecede uma reunião que ocorrerá nesta terçaEmpresários e representantes dos Governos de Brasil e Argentina se reuniram nesta segunda, dia 27, em São Paulo, para analisar pontos de divergência sobre as relações comerciais e a queda de 32,9% no comércio bilateral durante o primeiro semestre.

O encontro, realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), antecede uma reunião que ocorrerá nesta terça, dia 28, entre o secretário-executivo de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro, Ivan Ramalho, e seu colega argentino, Fernando Fraguío.

A redução do comércio bilateral no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2008, será o tema principal do encontro, segundo a agenda divulgada pelos dois Governos.

A reunião, que será a quarta do ano até agora, verificará os números do primeiro semestre, período em que as exportações do Brasil à Argentina caíram 42,3% frente aos primeiros seis meses de 2008, quando chegaram a US$ 8,559 bilhões.

As exportações argentinas, por sua vez, recuaram 20,1%, após alcançarem US$ 6,239 bilhões entre janeiro e junho do ano passado.

Analistas brasileiros consultados pela Agência Efe indicaram que o comércio bilateral caiu não só pela queda da demanda argentina devido à crise mundial, mas também por medidas protecionistas em certos setores e pela falta de regulamentação para facilitar os negócios.

Assuntos sobre proteção comercial, como calçados e eletrodomésticos, também serão discutidos na reunião de amanhã entre os dois maiores membros do Mercosul.

Temas agrícolas como as importações e exportações de trigo, o regime do comércio além da fronteira, a taxa consular imposta pela Argentina para a exportação de móveis e a regulamentação técnica brasileira para brinquedos e pagamentos em reais, serão outros pontos a serem discutidos no encontro.

O comércio específico de copos e taças de vidro, alimentos lácteos infantis, artigos têxteis e confecções, telefones celulares, pneus, ônibus e máquinas agrícolas serão foco de reuniões separadas com representantes dessas áreas.

O Brasil se queixou este ano da prorrogação de formas não automáticas nas importações, com prazos superiores aos recomendados pela Organização Mundial do Comércio (OMC), situação que, segundo as autoridades, facilitou a entrada de mais produtos chineses ao mercado argentino.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) recomendou ao governo federal que leve o caso a tribunais comerciais internacionais.

Sair da versão mobile