O maior negócio foi selado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) com a CISDI Engenharia e chegou a US$ 280 milhões. Segundo fontes envolvidas, a empresa chinesa vai fornecer equipamentos para uma nova unidade de produção de aços da CSN. A siderúrgica brasileira não quis comentar o negócio.
? O relacionamento entre Brasil e China está mudando. Não é mais só comércio. Chegou a hora de os investimentos chineses se concretizarem ? disse Rodrigo Tavares Maciel, sócio da consultoria Strategus.
Maciel é ex-diretor-executivo do Conselho Empresarial Brasil-China e organizou o evento a pedido do Ministério do Comércio da China.
Nos contratos selados nessa quarta, dois podem ser classificados como investimentos: uma joint-venture entre a Villarejo Artefatos de Couro e a Xiangxing Bag & Luggage e o estabelecimento de um Centro de Exibição de Commodities do Brasil em Cantão (China) pelas tradings chinesa Jiangmen e brasileira Shengjian. A gigante de telecomunicações chinesa ZTE também se comprometeu a investir US$ 2 milhões em instalações de ensino no Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), sediado em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais. Ao redor desse instituto surgiu um polo de tecnologia na região. A maior parte dos negócios entre brasileiros e chineses, no entanto, ainda é de exportação e importação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.