Porto afirmou que o pedido da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) é de isenção para importação de 2,5 milhões de toneladas.
– Como a Conab tem 500 mil toneladas em estoque, o volume necessário cai para 2 milhões de toneladas – disse o secretário, lembrando que a Câmara de Comércio Exterior decidiu-se por inicialmente liberar um milhão de toneladas sem a tarifa, de abril a julho.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, quando deixou a Camex, havia dito que a isenção do imposto valeria entre abril e setembro deste ano.
Célio Porto explicou que o Uruguai, de onde o Brasil também importa trigo, mas em volume menor que da Argentina, não faz restrição à retirada do imposto para compra da matéria-prima no período fixado. Já a Argentina, que supre o Brasil em mais de 80% do produto importado em anos de safra normal, resiste à abertura do mercado brasileiro para trigo de outras origens com isenção da taxa.