Diversificar mercados significa, segundo a pesquisa, maior independência no escoamento dos produtos agropecuários brasileiros. A ampliação da rede de destinos dá mais autonomia e capacidade de negociação ao país. Além disso, um leque variado de países importadores diminui a vulnerabilidade do Brasil em caso de eventuais crises econômicas.
Em 1997, 71,1% das exportações brasileiras do agronegócio tinham como destino os cinco primeiros mercados. No ano passado, essa porcentagem caiu para 63,5%. Já os 10 primeiros, em 1997, eram responsáveis por 80% das compras. Dez anos depois, essa participação decresceu para 74%.
Com os 20 primeiros destinos, não foi diferente. Em 1997, compravam 88,3% e, no passado, 83,7%. No que se refere aos 30 principais países que mais importavam produtos do agronegócio brasileiro, em 1997, eles respondiam por 92,9% do total vendido pelo Brasil, índice que caiu para 89%, em 2007.
Em 1997, os cinco primeiros mercados importadores do agronegócio brasileiro eram a União Européia, Estados Unidos, Japão, Argentina e China. Dez anos depois, a China ascendeu para o terceiro lugar, a Rússia tomou a posição da Argentina e o Japão caiu para a quinta colocação. Atualmente, os chineses formam o segundo maior mercado para os produtos do agronegócio brasileiro, atrás apenas da União Européia. Considerando os países isoladamente, o mercado da China já é o principal destino de produtos agrícolas e pecuários do Brasil.