O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, explicou que dos 262 agrotóxicos registrados entre janeiro e julho de 2019, apenas dois são princípios ativos novos: o sulfoxaflor, inseticida que controla pragas como pulgão, mosca-branca e psilídeo, e o florpirauxifen-benzil, herbicida usado para controle plantas daninhas resistentes, principalmente na cultura do arroz.
Outros 134 são produtos técnicos que não serão efetivamente utilizados pelos produtores rurais. A partir deles, a indústria química poderá elaborar novas marcas e disponibilizar no mercado, mas, para isso, precisará pedir uma nova autorização ao Ministério da Agricultura, Anvisa e Ibama.
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Fecham a conta 126 produtos formulados, aqueles agrotóxicos que efetivamente estarão disponibilizados para os agricultores. Desses, 67 são genéricos, 9 são biológicos e 5 são para uso na agricultura orgânica.