Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Brasil já enviou seis aeronaves com ajuda às vítimas do terremoto no Haiti

Comando do exército confirmou a morte de 14 militares; outros quatro permanecem desaparecidosHá dois dias, governo e forças armadas do Brasil estão mobilizados para enviar ajuda às vítimas do terremoto no Haiti. O comando do exército confirmou a morte de 14 militares. Outros quatro permanecem desaparecidos.

Na tarde desta sexta, dia 15, chegaram a São Paulo 16 militares feridos no terremoto no Haiti. Todos foram levados ao Hospital Militar da capital paulista, onde vão passar por exames e ficar de quarentena. Outros dois homens que viriam nesse vôo decidiram permanecer em Porto Príncipe para ajudar no resgate de vítimas, preocupação compartilhada por quem viu a tragédia de perto.

? Gostaria de voltar para ajudar o resto da população, porque o Haiti precisa muito da força do pessoal brasileiro. Graças ao Brasil, nós estamos ajudando muito a população do Haiti ? disse o cabo Carlos Michael Pimentel de Almeida.

Nos dois primeiros dias da operação de ajuda humanitária ao país caribenho, seis aeronaves da Força Aérea Brasileira já partiram para Porto Príncipe, levando alimentos, água, equipamentos de resgate, um hospital de campanha, médicos, enfermeiros e bombeiros. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirma que problemas de logística no Haiti dificultam a chegada dos vôos.

Quarenta e oito bombeiros da Força Nacional de Segurança também devem embarcar para o Haiti a qualquer momento. Eles aguardam, em Luziânia (GO), a autorização para viajar.

Da base aérea do Rio de Janeiro partiu, nesta tarde, mais um avião levando mantimentos e caixões funerários para o transporte de vítimas da tragédia, provavelmente militares brasileiros. Durante a madrugada, uma aeronave trouxe o corpo da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, também estava a bordo. Ele disse que ficou impressionado com a situação do país.

? Os corpos estão soterrados, então começa a ter odor. O problema básico dos corpos exatamente é a questão de uma epidemia. Daí porque é importante essa solução que sugerimos ao presidente Préval e ele acabou aceitando, que era a abertura de covas coletivas para o sepultamento. A CIA de Engenharia decidiu que contrataria o trabalho de haitianos porque os costumes da região não permitem que estrangeiros toquem em corpos de haitianos ? disse Jobim.

A irmã Rosangela Altoé, secretária da Pastoral, estava a poucos metros da missionária Zilda Arns no momento do terremoto. Por sorte, ela conseguiu se salvar.

? Ela pediu que a gente pegasse os endereços, os nomes das pessoas para fazer contato posteriormente. E a gente ouviu o estrondo. Foi um susto muito grande e tudo começou a desabar. Do lado desse centro, tinha uma escola. As crianças estavam lá. A escola também ruiu. À medida que saíamos, escutávamos os gritos das crianças. É algo muito forte. Não tem como esquecer ? contou Rosângela.

Sair da versão mobile