Como era esperado, o Brasil vai prorrogar por mais 60 dias o prazo para início das retaliações na área de bens. O prazo inicial terminava na quinta, dia 22. O presidente da Abrapa explicou que os dois “entraves” devem ser solucionados nesse período adicional.
Em relação à participação do governo brasileiro na gestão do fundo, Haroldo Cunha explicou que essa é uma condição do governo norte-americano e aceita pela iniciativa privada.
? Precisamos encontrar uma forma de o governo participar da gestão de um fundo que é privado. Ainda não encontramos esse caminho ? explicou.
O fundo será gerenciado por três representantes da Abrapa e três do governo (dos ministérios da Agricultura, Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). O presidente da Abrapa não está na lista da iniciativa privada e terá direto a voto de minerva.
Ele também citou a indefinição em torno da origem dos recursos. Dependendo da fonte, há restrições à aplicação em pesquisa. A Abrapa defende que parte dos recursos do fundo anual seja aplicada em tecnologia para desenvolvimento de variedades resistentes a pragas, entre outros.
? Esse tipo de discussão nunca foi feito. As dificuldades para encontrar a fórmula adequada é normal ? disse.