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Área de produção
A área de produção de banana totalizou 71.253 hectares em 2013, nas regiões acompanhadas pelo Cepea, 0,8% a mais que a de 2012.
O norte de Santa Catarina registrou os preços mais baixos para a nanica em 2013. Em janeiro, a fruta foi vendida em média a R$ 0,11 o quilo na região, 53% abaixo do custo estimado por produtores para cobrir os gastos com a cultura naquele mês.
Comercialização
No primeiro trimestre de 2013, alguns produtores relataram que não estava compensando colher e outros descartaram banana por dificuldade na comercialização. Os preços baixos no início do ano de 2013 deixaram produtores descapitalizados para investimentos e manutenção do bananal.
Para agravar, no mês de julho de 2013 uma forte geada atingiu as lavouras da região norte de Santa Catarina. Parte dos produtores perdeu algumas bananeiras por conta da queima pelo frio – houve também plantas que tiveram apenas as folhas superficiais danificadas.
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Já no segundo semestre, com melhores preços, a rentabilidade do produtor foi positiva. Alguns bananicultores afirmam, no entanto, que os prejuízos do primeiro semestre ainda podem refletir em falta de capital para investimentos na cultura no início de 2014.
Produtividade
Na parcial de 2013 (janeiro a novembro), a produtividade dos bananais esteve melhor – para a nanica, por exemplo, foi de 34,3 toneladas por hectare, 7,5% maior que em 2012, mas ainda 16% abaixo do potencial, que é de 40 toneladas por hectare.
Para o início de 2014, além de boa produtividade, produtores esperam colher frutas com melhor qualidade, como já tem sido observado nos últimos meses de 2013 – bom calibre e bananas sem manchas.
Produtores alegam que o clima mais ameno em 2013 agravou a queda de produtividade, principalmente nos meses de inverno. No segundo semestre, houve mais chuva, o que melhorou ligeiramente a produtividade e qualidade da produção.
Oferta
Com relação à oferta, esteve elevada para a banana nanica no primeiro semestre e reduzida para a prata, o que se inverteu no segundo semestre. Para os próximos meses, agentes esperam oferta mais escalonada e com melhor qualidade.
