Duas parcerias tratam de questões ligadas a aviação civil. O número de vôos comerciais entre os dois continentes deve aumentar. Além disso, os acordos vão promover a troca de tecnologias e equipamentos. Uma terceira negociação envolve ainda Moçambique e trata de investimentos em bioenergia.
? Os avanços na área energética, os acordo de aviação vão abrir os céus da Europa para os produtos brasileiros. Isso vai permitir que usemos a experiência brasileira nessa área para produzir bioenergia em acordo com o meio ambiente ? disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Empresários e representantes dos governos de países europeus e do Brasil estiveram reunidos ao longo do dia e também discutiram as possibilidades de novas parcerias comerciais, a relação com o meio ambiente e questões tributárias.
Os debates sobre a criação de um acordo comercial específico entre o Mercosul e a União Europeia não tiveram grandes avanços. Lula se comprometeu em investir na relação nos seus últimos meses de governo, porém os europeus deixaram claro que só aceitarão uma proposta que não cause prejuízo aos agricultores do bloco.
? É preciso que ambas as partes vejam vantagens, esperamos que o Mercosul avance com ofertas que sejam do nosso interesse ? avaliou o presidente da Comissão Europeia, José Manoel Durão Barroso.
O que Brasil pode oferecer são produtos baratos e de qualidade e sem subsídios. O acordo é possível e tenho compromisso de nesses cinco meses tentar conversar com os franceses para sairmos com um resultado.