O estudo, apresentado na Assembleia anual do BID, realizada na cidade colombiana de Medellín, oferece detalhes da pasta de empréstimos do banco, assim como de sua situação financeira. O organismo registrou perdas contábeis no valor de US$ 1,9 bilhão entre julho de 2007 e dezembro de 2008, devido ao elevado peso em sua pasta dos ativos vinculados a hipotecas.
O BID experimentou uma perda líquida contábil de US$ 972 milhões no ano passado. Durante o ano passado, o Banco aprovou empréstimos no valor de US$ 1,186 bilhão para a Argentina, o segundo maior importe depois do recebido pelo Brasil.
No total, o BID aprovou empréstimos no valor de quase US$ 12 bilhões em 2008, e procura aumentar esse número até o recorde de US$ 18 bilhões este ano. O relatório anual do BID lembra que os principais ativos do banco são empréstimos a países-membros.
Em 31 de dezembro de 2008, 95% dos empréstimos pendentes tinham garantia soberana. Mesmo assim, o estudo destaca que a pasta de empréstimos sem garantia soberana subiu em 2008 de US$ 1,265 bilhão para US$ 2,433 bilhões.