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Brasil irá ultrapassar os Estados Unidos na produção de soja até 2026

Perspectiva foi realizada pela FAO, considerando uma expansão média da produção brasileira de 2,6% ao ano

O Brasil vai ultrapassar os Estados Unidos com o maior produtor mundial de soja até 2026, aponta um estudo recente realizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), chamado “Perspectivas Agrícolas 2017-2026”.

Durante o período analisado no relatório, espera-se que a produção mundial de soja continue crescendo em um ritmo de 1,9% ao ano, muito abaixo da taxa de crescimento de 4,9% anual da última década.

O Brasil é o destaque, pois se espera que a produção de soja do país cresça a uma taxa de 2,6% ao ano, o maior crescimento dos principais produtores, já que dispõe de mais terras, comparado com a Argentina (2,1% por ano) e os Estados Unidos (1% por ano).

Com isso, a entidade projeta que o Brasil deverá ultrapassar os Estados Unidos como o maior produtor de soja do mundo até a datadescrita. As exportações de soja em 2026 serão dominadas pelo Brasil e os Estados Unidos que, juntos, respondem por quase 80% das exportações mundiais.

O que é este estudo?

O relatório oferece projeções de dez anos até 2026 para os principais produtos agrícolas. O documento afirma que a Argentina e o Brasil experimentaram a maior expansão das áreas cultivadas nos últimos dez anos, somando respectivamente 10 milhões de hectares e 8 milhões de hectares às terras de plantio em todo o mundo. Durante os próximos dez anos, espera-se que a expansão das áreas cultivadas esteja em uma escalar similar para este dois países.

No período analisado pelo relatório (2017-2026), a produção mundial de grãos crescerá cerca de 1% por ano, o que levará a um aumento total em 2026 de 11% para o trigo, 14% para o milho, 10% para os grãos secundários e 13% para o arroz.

No caso do milho, a expansão da área representa apenas 10% do aumento total da produção, aumento esse impulsionado principalmente pelo crescimento da área cultivada na América Latina, que aumentará 6,6%, de 33,5 milhões hectares no período base para 35,7 milhões de hectares em 2026.

A América Latina vai contribuir em 28% no aumento total da produção de milho, 39 milhões de toneladas. Desta cifra, aproximadamente um quarto deve-se ao aumento das superfícies plantadas.
A América do Norte irá contribuir com 31 milhões de toneladas, 22% do aumento total. Juntas, estas três regiões representam 74% do aumento total.

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