Entre as perspectivas, está um acordo de cooperação técnica da Embrapa e o instituto de Pesquisa da Jordânia. Masri sugeriu que técnicos na Embrapa integrem a missão, já agendada do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) àquele país, em outubro. Wagner Rossi propôs que pesquisadores jordanianos também venham ao Brasil para troca de experiências.
A produção de etanol é outra área de interesse do governo jordaniano. O ministro Masri citou, como exemplo, a possibilidade de produzir etanol da cana-de-açúcar no Sudão, com a tecnologia brasileira.
? Se tivermos etanol, podemos importar os carros flex produzidos no Brasil ? afirmou.
? Acredito que devemos desenvolver, juntos, acordos que facilitem os negócios da iniciativa privada ? completou.
Wagner Rossi agradeceu o interesse da Jordânia no incremento das relações bilaterais.
? É muito importante para nós a oportunidade de trocar experiências e executar programas de cooperação com países amigos ? ressaltou, lembrando a ênfase dada pelo governo Lula à aproximação com os países árabes.
Brasil e Jordânia firmaram, em 2009, memorando de entendimento sobre cooperação técnica em agricultura. Para entrar em vigor, o documento ainda depende de aprovação, pelo Congresso Nacional, do acordo-quadro de cooperação científica e tecnológica assinado pelos dois países em 2008.