O convênio foi assinado pelo presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, e Mauricio Danilo Mariani, em representação da empresa Centrales Hidroeléctricas de Centroamérica S.A., do grupo Queiroz Galvão. Como testemunha de honra assinou o ministro de Minas e Energia nicaragüense, Emilio Rappaccioli.
A Eletrobrás e a Queiroz Galvão desenvolverão o projeto hidrelétrico Tumarin, de 160 megawatts, situado na bacia do Rio Grande de Matagalpa, norte da Nicarágua. O custo total do projeto é estimado em US$ 350 milhões, cujo investimento será assumido, integralmente, pelas duas empresas brasileiras “sob o esquema financeiro BOT”, explicou a instituição.
O esquema financeiro BOT significa que o investidor financia, constrói e administra as instalações durante um período de tempo e, posteriormente, todos os ativos são transferidos à autoridade pública sem qualquer compensação.
O Ministério de Minas e Energia nicaragüense indicou que mediante esse sistema o Estado adquirirá 10% das ações, e quando as empresas brasileiras recuperarem seu investimento, a hidroelétrica passará a ser de propriedade da Nicarágua.
A central começará a ser construída “muito provavelmente” no ano que vem pela Eletrobrás e pela Queiroz Galvão, disse à Agência Efe uma fonte do Ministério de Minas e Energia.