“Estamos trabalhando no momento com o que havíamos anunciado no nosso Plano Anual de Financiamento [estratégia divulgada anualmente pelo Tesouro] que são emissões de dólar e possivelmente em reais nos prazos usuais”, disse o secretário.
Devido às boas condições da economia brasileira, Augustin afirmou que não descarta, no futuro, uma emissão mais longa, como a de 100 anos indicada pelo México. Segundo o secretário, o governo trabalha atualmente com prazos de 10 a 30 anos, mas essa discussão de prazos mais longos decorre da “melhora da situação do Brasil”.
“À medida que o Brasil vai melhorando, este tipo de hipótese, que antes era bem mais difícil, começa a ser avaliada. Mas, objetivamente, não está no nosso Plano Anual de Financiamento uma emissão com essa característica, mas para ao futuro poderá ser avaliada.”
O secretário acrescentou que ainda não foram iniciadas as compras de dólares pelo Fundo Soberano do Brasil. Essa é uma das estratégias do governo para conter a queda do dólar no país.