– Temos capacidade reprodução de sobra e podemos firmar um acordo de longo prazo – afirmou, em audiências com Osamu Fujimura, ministro-chefe do Gabinete do Primeiro-Ministro do Japão, e Yukio Edano, ministro da Economia, Comércio e Indústria.
Na audiência com Edano, Pimentel ainda propôs a associação de mais empresas japonesas às fabricantes de etanol brasileiras para que possam participar de todo o processo, “da produção à venda”.
– Se o Brasil conseguir fornecer de forma estável e barata, a participação do país no fornecimento vai aumentar – respondeu o ministro Edano.
Energia mais barata
No encontro de meia-hora com Fujimura, que ocupa cargo equivalente ao de ministro-chefe da Casa Civil no Brasil, Pimentel disse que o governo brasileiro adotará medidas para reduzir o custo da energia no Brasil ainda este ano.
– Estão sendo feitos estudos que vão permitir essa redução – adiantou.
Os ministros japoneses mostraram preocupação com o custo da energia no Brasil por causa do impacto do insumo no resultado da Albras, produtora de alumínio que tem o governo do Japão como um dos sócios.
Pimentel ressaltou que a oferta de energia no Brasil aumentará dentro dos próximos quatro anos, com o início da exploração das reservas de gás da camada do pré-sal e a entrada em operação das usinas hidrelétricas que estão sendo construídas na região Norte do Brasil.